REITORIA DO PONTIFÍCIO SEMINÁRIO ROMANO MAIOR
DOM DAMASKINOS BARTOLOMEUS D'ASSISI
POR MERCÊ DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA
EM COMUNHÃO COM S.S, O PONTÍFICE, BENTO I
CARDEAL-BISPO DI PORTO SANTA RUFINA CAMERLENGO DESTA SÉ E REITOR DESTE SEMINÁRIO
APOSTILA FORMATIVA PARA DIÁCONOS E PRESBÍTEROS
Igreja Católica Apostólica Romana do
Habblet
Apostila do Pontifício Seminário Romano
Maior
Formação Diaconal
A hierarquia é uma organização entre os membros de um grupo, com graus sucessivos de poderes, de situação e de responsabilidades.
Papa - Cabeça do colégio apostólico e primeiro entre todos os cristãos. Chefe da Igreja de Cristo. É ele responsável por nomear os demais bispos e cooperadores para o funcionamento do organismo da igreja.
Cardeais – Criação Cardinalícia. Príncipes da santa Igreja, cooperadores diretos do papa e principais auxiliares na Igreja de Cristo. Sua principal ação é dar um novo papa para a igreja quando no período de sé vacante (quando um papa renuncia ou morre). Podem liderar e fazer parte de Dicastérios, Congregações e Prefeituras. Em ordem crescente, há títulos de responsabilidades, sendo eles: Diáconos, Proto-Diáconos, Presbíteros e Bispos.
Bispos – Ordenação Episcopal. Podem ser auxiliares de outras arquidioceses, coadjutores (com direito à sucessão) ou de uma diocese particular. Podem fazer parte de Dicastérios, Congregações e Prefeituras.
· Arcebispos - os arcebispos podem ser metropolitas (responsável por uma arquidiocese metropolitana), arcebispos pessoais (responsáveis por uma arquidiocese pessoal e extra territorial) ou titulares (arcebispos com títulos mais sem arquidiocese). Assim como todos os membros do episcopado, eles são nomeados diretamente pelo papa. Apenas Bispos e Cardeais podem ser nomeados Arcebispos Metropolitanos e pessoais. Já o arcebispo titular só pode ser uma nomeação concedida a bispos, para reconhecer seus bons serviços prestados.
Padres – Ordenação Presbiteral. Cooperadores diretos do bispo ou arcebispo, tem como missão fundamental e inviolável celebrar fidedignamente e diariamente a santa missa. São os principais colaboradores para a evangelização e incentivo do povo de Deus.
· Monsenhores - Padres já com longo tempo de serviço condecorados diretamente pelo papa a pedido de um (arce)bispo (arque)diocesano. Podem haver também padres nomeados monsenhores para o auxílio pessoal do papa. Além disso, padres que são eleitos ao episcopado, recebem título de Monsenhor até sua sagração episcopal.
Resumidamente a hierarquia da santa igreja em forma crescente fixa-se em: Diáconos - Padres (inclusos Monsenhores e Cônegos) - Bispos (e Arcebispos) - Cardeais - Papa.
A imagem abaixo exibe os hábitos clericais de cada cargo. Esses hábitos são as denominadas batinas e vestes corais e tropicais.
(O formador deve vestir-se com os principais hábitos diante do seminarista, para confirmar o entendimento).
1° OBS: É importante deixar claro que Padres, Cônegos e Monsenhores são membros de um mesmo grupo eclesiástico denominado "Presbíteros". Em outras palavras, estes três títulos possuem a mesma autoridade, sendo que Cônegos e Monsenhores são portadores de títulos de honraria.
2° OBS: A mesma coisa vale ser dita em relação aos Bispos e Arcebispo. A diferença entre ambos é que os Arcebispos são epíscopos que são responsáveis por governar uma Arquidiocese ou titulares.
3° OBS: A hierarquia eclesial é dividida em três grupos. São estes os Diáconos, os Presbíteros (Padres em geral) e os Epíscopos (Bispos, Cardeais e Papa).
AULA II - Pronomes de Tratamento e Benção
Papa - Ao papa refere-se como Santidade ou Santo Padre. Em situações mais formais, podemos o chamar de Vossa Santidade, Sucessor de Pedro, Servo dos Servos de Deus, Sumo Pontífice, entre outros.
Cardeais - Aos cardeais refere-se como Eminência. Em situações mais formais, podemos o chamar de Eminentíssimo, Vossa Alteza Real, Príncipe da Igreja.
Bispos - Aos bispos refere-se como Excelência. Em situações mais formais, podemos o chamar de Excelentíssimo, Vossa Graça.
Padres e diáconos - a estes refere-se como Reverendo. Em situações mais formais, podemos o chamar de Vossa Reverendíssima ou Reverendíssimo.
Como sinal de respeito e comunhão com a Igreja de Cristo, é importante que os clérigos sempre peçam a benção para os outros que estão acima na hierarquia. Em seguida, iremos aprender como pedir a benção a um superior na hierarquia.
BISPOS, CARDEAIS E O PAPA usam um anel que simboliza a aliança e o compromisso com o povo de Deus, com seu rebanho.
Bispo: usa o “Anel Episcopal”
Papa: usa o “Anel do Pescador”
Ao ver um Clérigo, você se ajoelha diante dele (:sit) e pede a benção:
Se for a um Diácono ou um Presbítero: “Sua benção, Reverendo”
Depois que ele abençoar, você diz: Beijo suas Mãos*
Se for pedir a benção a um Bispo: “Sua benção, Excelência”
Depois que ele abençoar, você diz: Beijo Anel Episcopal*
Se for pedir a benção a Um Cardeal: “Sua benção, Eminência”
Depois que ele abençoar, você diz: Beijo Anel Cardinalício*
Se for pedir a benção ao Papa: “Sua benção, Santidade”
Depois que ele abençoar, você diz: Beijo Anel do Pescador*
AULA III - Cores Litúrgicas
São estas as
cores: VERDE, VERMELHA, ROXA, BRANCO (E/OU DOURADO), RÓSEA E PRETA (E AZUL).
Estas cores são vistas e observadas
principalmente nos paramentos dos ministros ordenados (diáconos, padres,
bispos) que obrigatoriamente devem seguir estas cores.
As cores litúrgicas têm além de
organização, transmitir o sentido de cada tempo vivido, assim não se podem ser acrescentadas
novas cores.
Cor Verde - A cor verde é a cor dada ao Tempo
Comum, assim ela quer transmitir a simplicidade e a esperança da vinda de Cristo.
Cor Roxa - A cor roxa é a cor usada
durante o Tempo da Quaresma e o tempo do Advento, podendo também ser usada em
ocasiões fúnebres, como Exéquias e Fiéis Defuntos. A cor roxa quer
transmitir a penitência, sacrifício, mortificação, jejum, recolhimento, por
isso é usada nos tempos penitenciais e nos Sacramentos da Piedade e da Unção
dos Enfermos.
Cor Branca e Dourada - A cor branca quer transmitir a alegria, a glória, a santidade, a pureza e a divindade e é usada em todas as solenidades como na Ressurreição de Nosso Senhor (Tempo Pascal) e no Tempo do Natal, o branco nas memórias dos santos em geral que não sofreram o martírio, e em solenidades e dias de padroeiros pode ser substituído pelo dourado para melhor dignidade. (Obs.: O dourado é uma cor facultativa)
Cor Rósea - A cor rósea é usada unicamente em dois domingos do ano litúrgico, domingos que querem passar a alegria ao meio da penitência, do recolhimento e da preparação. Por isso, os domingos que se podem usar a rósea são o terceiro domingo do Advento (Domingo Gaudete) e o quarto domingo da Quaresma (Domingo Laetare).
Cor Preto - A cor preta é usada unicamente nas celebrações de
missas de corpo presente, e no dia de Finados/Fiéis Defuntos (2 de novembro).
Ela simboliza o luto na espera da ressureição dos mortos. Após os eventos do
Concílio Vaticano II da realidade, esta cor tornou-se facultativa.
Cor Azul - O azul é a cor do céu, simbolizando por
isso as realidades divinas e a santidade. Tradicionalmente é associada à
Virgem Maria, Rainha do céu. A cor azul não é uma cor
litúrgica própria do Rito Romano. Contudo, em 1864 o Papa Pio IX (da realidade)
concedeu à Espanha o privilégio de usar paramentos azuis na Solenidade da
Imaculada Conceição da Virgem Maria, devido à contribuição desse país na
definição do dogma. Este privilégio é aplicável não só à Espanha, mas também a
todos os países que foram colônias espanholas. Posteriormente, tal privilégio
foi concedido também à Áustria, aos carmelitas e a alguns santuários marianos,
sendo também estendido para todas as festas marianas celebradas nestes.
AULA IV - Paramentos Litúrgicos
É indispensável que determinadas vestes
(paramentos) sejam utilizadas nas celebrações que realizamos em memória de
nosso Senhor.
Cada grupo clerical (diaconato, presbiterado e
episcopado) possui paramentos que são exclusivos de cada um. Porém, existem
outros paramentos que todos os clérigos podem usar.
Vale relembrar que, a maioria desses paramentos
litúrgicos possuem sua cor alterada conforme o tempo em que vivemos.
PARAMENTOS GERAIS
Temos como paramentos gerais, ou seja, todos os
clérigos podem usar, os seguintes paramentos:
·
Túnica (ou alva): é a base de todo o paramento litúrgico. Sua
cor não altera conforme o tempo litúrgico. Ela sempre será branca.
·
Cíngulo: é uma faixa amarrada por cima da túnica. Sua
cor altera conforme o tempo litúrgico.
·
Batina com
sobrepeliz: a sobrepeliz é colocada por cima da
batina. A cor dela não altera conforme a cor litúrgica.
PARAMENTOS DIACONAIS
Os paramentos exclusivos aos diáconos são:
·
Estola diaconal: é colocada por cima da túnica. Sua cor altera
conforme o tempo litúrgico.
·
Dalmática: é usada por cima da túnica e da estola. Sua
cor altera conforme o tempo litúrgico.
PARAMENTOS SACERDOTAIS
Estes paramentos são
exclusivos a todos aqueles que se encontram a partir de Padre na hierarquia
clerical da Igreja, isto porque todos possuem o múnus sacerdotal. São eles:
·
Estola Sacerdotal: é o cinto suspensório utilizado junto com a túnica. Sua cor altera
conforme o tempo litúrgico.
·
Casula Romana: é um
colete usado por cima da estola sacerdotal e da túnica. Sua cor altera conforme
o tempo litúrgico.
·
Casula Gótica: paramento
utilizado pelo celebrante da missa de forma obrigatória. Sua cor altera
conforme o tempo litúrgico.
INSÍGNIAS EPISCOPAIS
Mitra:
simboliza a sucessão apostólica, e o governo que dela provém. Por isso que somente o bispo concede o sacramento da confirmação, pois, pela mitra, e pela sua ordenação, passa o óleo do Crisma em nossas frontes e o Espírito de Deus se manifesta, e isso faz com que a pessoa confirme a sua vontade de viver na verdade como filha de Deus. Possui um formato pentagonal e possui duas faixas na parte traseira, chamadas de ínfulas.Solidéu:
significa "Somente para Deus". É uma herança da cultura judaica, sendo chamada por eles de Quipá. Todos os membros ordenados da Igreja Católica podem usar o solidéu. Como grande parte da indumentária eclesiástica, a cor do solidéu denota o grau hierárquico do portador: o solidéu do Papa é branco, o dos cardeais é vermelho e designa-se por barrete cardinalício e o dos bispos, abades territoriais e prelados territoriais é violácea. Monsenhores usam solidéu negro com algumas linhas violetas. Padres e diáconos usam solidéu negro, embora não seja comum o uso do solidéu por padres (com exceção dos abades) e extremamente raro por diáconos.
Báculo: conhecido erroneamente por "cajado" pelos leigos, significa o pastoreio, a autoridade, o governo, sendo geralmente segurado pela mão esquerda do bispo. Sua função é trazer para Deus a ovelha desgarrada e tem também a função de proteger o rebanho dos inimigos e mantê-lo unido. Somente o bispo diocesano pode usar o báculo em seu território. Se for a outra diocese, não poderá usar. (:enable 540 | :handitem 1006 | :handitem 1002)
Férula: diferente dos báculos com a ponta curva, a férula possui uma cruz. O Papa tem poder temporal e espiritual sobre sua Igreja. (:handitem 1001 | :handitem 1000)
nasceu com a perseguição cristã (o sinal da cruz). Os cristãos ampliaram o pequeno sinal da cruz que já existia, feito apenas na testa, e passaram a traçar pelo corpo. Com o tempo, foram sendo confeccionadas na forma que conhecemos hoje, para simbolizar a vitória sobre a morte que Cristo obteve.
Anel Episcopal e Anel Cardinalício: significa aliança e fidelidade do sacerdote para com a Igreja. O bispo deve sempre usar, pois o anel possui o significado de selar o compromisso do clérigo com a Igreja. Há apenas um dia do ano em que não se pode usar o anel episcopal, que é na Sexta-feira Santa.
Anel do Pescador: é uma referência direta ao apóstolo Pedro, o primeiro Papa. Tem no anel seu nome pontifício cravado. Quando o pontífice morre, o anel é destruído.
Pálio: colarinho de lã, com 6 cruzes (3 no apêndice frontal e 3 no apêndice traseiro) e simboliza a comunhão com a Igreja e o jugo suave do governo sobre uma Arquidiocese Metropolitana, Patriarcado, Decanato ou Papado. É feito com pelo de lã para representar o cordeiro.
Capa Pluvial: Usado tanto dentro da Igreja (aspersão da água benta dentro da Missa, casamentos e benção do Santíssimo Sacramento) quanto fora da Igreja (procissão de Corpus Christi e demais procissões solenes). O Pluvial recebe também o nome de "Capa de Asperges" porque no Rito Tridentino, ele era usado pelo sacerdote para o rito de aspersão de água benta sobre o povo antes da Missa. Também pode ser chamado de "Casula Processional", já que era usado nas procissões.
Resumidamente, as insígnias episcopais são: mitra, solidéu, báculo, cruz peitoral e anel.
AULA V - Funções do Diácono na Santa Missa
A Santa Missa é o momento em que nós católicos
praticamos a nossa fé. Os diáconos são clérigos de extrema importância na Santa
Missa, pois estes são responsáveis pela divulgação da Palavra do Evangelho.
Vale deixar claro que o Evangelho é proclamado após a realização das leituras
do dia (Leituras e Salmo Responsorial).
Para divulgar esta Santíssima Palavra do
Evangelho, o diácono deve seguir alguns trâmites durante a missa. São estes:
O diácono deve se levantar no local em que
estava sentado, ir diante do celebrante da missa, ajoelhar-se (:sit) e pedir a
benção para proclamar o evangelho.
"Dai-me sua benção".
Após o celebrante da Missa conceder a benção, o
diácono deve se conduzir ao ambão para realizar a leitura.
IMPORTANTE: se a missa não for dominical ou não for uma solenidade, o diácono
dirige-se até o ambão e lê o Evangelho do lecionário. Caso a missa seja
solenidade ou dominical, o diácono depois de pedir a benção ao celebrante,
dirige-se ao altar, pega o Evangeliário, o ergue e leva-o ao Ambão. Ao chegar
no ambão, ele depõe o Evangeliário para realizar a leitura.
O diácono abre o livro dos Evangelhos e diz à
assembleia:
"O Senhor esteja convosco!"
Todos respondem:
"Ele está no meio de nós!"
Depois o diácono prossegue de acordo com o
Evangelho do dia:
"Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo segundo...... +++"
(Lucas, Marcos, Mateus ou João - Os quatro Evangelistas)
Então todos concluem respondendo:
"Glória a vós, Senhor!"
Ao fim da leitura do Evangelho, o diácono diz:
"Palavra da Salvação."
Todos respondem:
"Glória a vós, Senhor!"
Caso a missa seja dominical ou solene, o diácono
fecha o Evangeliário, pega-o, ergue-o, leva-o até o celebrante e entrega-o ao
mesmo,
*pego*
*ergo*
*entrego*
este irá abençoar os presentes e depois devolver.
*Pego*
O diácono pega o
Evangeliário novamente e o depõe no ambão, depois de beijá-lo.
*Osculo*
*Deponho*
Não sendo uma missa dominical ou solene, o
diácono apenas beija o lecionário e volta ao seu lugar.
Além de divulgar a palavra do Evangelho, o
diácono prepara o altar para o ofertório do Corpo e Sangue de Cristo. Isto é
feito da seguinte forma:
Abro o corporal, e estendo-o*
Coloco o cálice ao lado direito do corporal.*
Pego o sanguíneo, e coloco ao lado direito do
corporal.*
Pego a patena, e coloco-a sobre o
corporal.*
Pego galhetas, e coloco vinho e um pingo d'água
no cálice.*
Coloco o cálice sobre o corporal.*
Pego os cibórios, e coloco-os sobre o corporal.*
Abro o missal romano.*
Neste momento o celebrante se aproxima do altar,
para as orações de oferecimento.
Enquanto o celebrante está fazendo as orações de oferecimento, o diácono ou o
cerimoniário (caso tiver), deve pegar o lavabo na credência para lavar as mãos
do sacerdote.
Quando o celebrante acabar as orações, virar-se,
e aproximar-se, o diácono ou o cerimoniário, diz:
Apresento o lavabo.*
O celebrante purifica as mãos
Entrego o manustérgio.*
O celebrante seca as mãos, e caso o celebrante
for um Bispo, faz-se uma reverência ao mesmo.
Vênia.*
(Cada atitude feita deve ser acompanhada da
figura * junto á frase que quer repassar o sentido de ação)
Ao fim da comunhão, quando todos já tiverem
comungado e estiverem sentados, o diácono deve arrumar o altar e limpar os
objetos litúrgicos. Isto é feito da seguinte forma:
Pego o cálice.*
Neste momento o diácono leva o cálice até o
celebrante
Entrego-o ao celebrante.*
O celebrante comunga do sangue de Cristo, e
devolve
Pego-o.*
Neste momento o diácono se aproxima do altar
para a purificação
Pego galheta, e purifico o cálice.*
Seco-o com o sanguíneo, e coloco-o ao lado
direito.*
Purifico os cibórios, enxugo-os com o sanguíneo,
e coloco-os na credência.*
Pego o sanguíneo, e coloco-o sobre o cálice,
junto a patena e a pala.*
Dobro o corporal, e coloco-o sobre o cálice.*
Coloco o cálice na credência.*
Outra função importante do diácono na Santa
Missa, é a elevação do cálice na doxologia final da Oração Eucarística. Para a
melhor compreensão, doxologia final é a frase que o celebrante recita ou entoa
ao fim de cada Oração Eucarística:
*Pego Cálice*
*Ergo*
"Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a
vós Deus Pai Todo-Poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda
glória, agora e para sempre."
*Deponho*
Antes que o celebrante da sagrada Eucaristia
inicie esta frase, o diácono deve tomar o lugar de um dos concelebrantes
principais da missa, que são aqueles que ficam mais perto do celebrante no
altar. Após tomar o lugar de um deles, o cálice será entregue pelo celebrante
ao diácono, que deve mantê-lo elevado até o fim da recitação ou da recitação do
"Amém.", que é a forma como respondemos a doxologia. Assim,
que abaixar, o Diácono deve retornar ao lugar em que se encontrava antes.
AULA VI - Acolitar (cerimoniário e turiferário)
Apesar de não ser uma
função exclusiva do diácono, a função de acólito deve ser aprendida em seus
mínimos detalhes, pois esta é uma das funções mais importantes de se
desempenhar em uma missa, visto que o acólito é aquele quem promove toda a
organização da celebração e fornece auxílio ao celebrante.
O formador deve aplicar
esta aula em uma celebração "treino" da Santa Missa.
CERIMONIÁRIO
O cerimoniário é responsável por auxiliar o
celebrante e promover a organização da missa.
Abaixo estão listadas as situações em
que o cerimoniário deverá entrar em ação, para que ocorra uma celebração
litúrgica como as normas mandam.
BÁCULO e a MITRA
NOS RITOS INICIAIS
O Bispo usa habitualmente o báculo e a mitra na
procissão, ao chegar diante do altar o acólito recebe a Mitra e segura o
Báculo.
*Retiro Mitra*
*Pego o Báculo*
NA LITURGIA DA PALAVRA
Caso um concelebrante proclame o
Evangelho, o Bispo usa o báculo para ouvir a leitura e fazer a homilia, para
receber os votos, as promessas ou a profissão de fé; nesse caso o Acólito
entrega o Báculo a ele. E após o Bispo concluir esses atos, o acólito recebe o
Báculo novamente.
*Entrego Báculo*
*Pego Báculo*
E o Bispo ao se sentar para ouvir as
Leituras deve receber a Mitra, bem como para ouvir ou proclamar a Homilia.
*Coloco Mitra*
NOS RITOS FINAIS
E finalmente para abençoar as pessoas, para a benção final o Acólito entrega o
Báculo e a Mitra ao Bispo.
*Coloco Mitra*
*Entrego o Báculo*
O Bispo não usa a mitra:
1. Nas preces introdutórias
2. Nas orações; na Oração Universal
4. Quando ele a leitura do Evangelho
5. Nos hinos litúrgicos, quando estes são cantados de pé
6. Nas procissões em que se leva o Santíssimo Sacramento ou as relíquias da
Santa Cruz do Senhor; diante do Santíssimo Sacramento exposto.
O Bispo pode dispensar a mitra e do báculo quando se desloca dum lugar para
outro, se o espaço entre os dois for pequeno. Quanto ao uso da mitra na
administração dos sacramentos e dos sacramentais, observe-se, além disso, o que
adiante vai indicado nos respectivos lugares. (Cerimonial dos bispos, 60)
"O Bispo, ao chegar junto do altar, entrega o báculo ao ministro, depõe a
mitra, e faz inclinação profunda ao altar, ao mesmo tempo que os diáconos e os
outros ministros que o acompanham. Depois, sobe ao altar e beija-o, juntamente
com os diáconos." (Cerimonial dos bispos, 131)
MISSAL
NOS RITOS INICIAIS
Quando o Presidente da Celebração diz: OREMOS. O acólito se coloca diante dele
com o Missal aberto na página da Oração do Dia. Ao concluir com o Amém da assembleia
se fecha o Missal. (:handitem 1003)
*Apresento Missal*
NA LITURGIA DA PALAVRA
Na liturgia Eucarística costuma-se
deixar o Missal num suporte sobre o altar. Mas caso na Igreja não faça o uso do
suporte, o acólito se responsabiliza de segurar o Missal durante a liturgia
Eucarística.
NOS RITOS FINAIS
Aqui se apresenta o Missal ao Celebrante quando o mesmo diz: OREMOS. O acólito
se coloca diante dele com o Missal aberto na página da Oração Pós-Comunhão. Ao
concluir com o Amém da assembleia se fecha o Missal
*Apresento Missal*
TURIFERÁRIO
O turiferário é o responsável por manipular o turíbulo durante a celebração.
Abaixo estão listadas as situações em que o turíbulo deve ser usado, para que o
turiferário possa entrar em ação.
NOS RITOS INICIAIS
Se a celebração for uma solenidade ou festa usa-se o Turíbulo, e como acólito responsável pelo manuseio do Turibulo na celebração ele inicia exercendo sua função de turiferário antes da procissão de entrada, apresentando o Turibulo aberto e o naveteiro apresenta a Naveta ao presidente da celebração para que ele coloque o incenso e abençoe. (:handitem 1058)
*Apresento Turíbulo*
*Apresento Naveta*
Ao chegar no presbitério, mais uma vez se usa o turibulo, após o beijo/ósculo do presidente da celebração no altar, o acólito se aproxima dele e entrega o turíbulo para incensar o altar (e alguma imagem de Santo que esteja sendo Festejado ou Padroeiros).
*Apresento Turíbulo *
*Apresento Naveta *
*Entrego Turíbulo*
*Pego Turíbulo*
Vale deixar claro que se houver a presença de Diácono, o acólito passa o turibulo para ele entregar ao Presidente da Celebração.
*Entrego Turíbulo*
*Pego Turíbulo*
NA LITURGIA DA PALAVRA
Aqui o turibulo é usado apenas uma vez, para incensar o Santo Evangelho. Antes
da proclamação, o acólito (turiferário) e o naveteiro se coloca de Joelhos
(:sit) diante do Presidente da celebração (que estará na Sede/Cátedra ainda
sentado) e apresenta o turíbulo aberto para que ele coloque incenso e abençoe.
*Apresento Turíbulo*
O acólito se dirige para próximo do ambão e aguarda o momento de entregar o turíbulo
a quem for proclamar o Santo Evangelho.
*Entrego Turíbulo*
*Pego Turíbulo*
NA LITURGIA EUCARÍSTICA
Durante o canto das oferendas/ofertório, após os acólitos levarem o vinho e
água para o sacerdote, o turiferário e naveteiro se dirigem ao mesmo fazendo a
vênia, ao pôr incenso, o naveteiro se retira e o turiferário acompanha o
sacerdote novamente, que incensará o presbitério, depois o mesmo incensa o
sacerdote e a assembleia com 2 ductos de 3 ictos.
Apresento Turíbulo*
*Apresento Naveta*
*Entrego Turíbulo*
*Pego Turíbulo*
*Vênia*
^^<<>>* ou *incenso*
Vênia*
(meio, esquerda e direita). Ao incensar
a assembleia faça um gesto para que fiquem de pé, depois faça a vênia e dê 3
ductos de 2 ictos de sempre na mesma ordem, antes de se retirar faça novamente
a vênia.
*vênia*
^^<<>>* ou *incenso*
*Vênia*
*Vênia ao Altar*
NA TRANSUBSTANCIAÇÃO/CONSAGRAÇÃO
Quando o presidente da celebração fizer a
transubstanciação, deve-se ajoelhar (:sit), em seguida o naveteiro coloca
rapidamente 3 colheres de incenso no turíbulo. Durante a narrativa da ceia,
quando o sacerdote elevar a hóstia consagrada, o turiferário incensa 3 ductos
de 2 ictos,
^^<<>>* ou *incenso*
depois incensa novamente na elevação do cálice.
^^<<>>* ou *incenso*
Após a narrativa da ceia ambos se colocam de pé (segundo :sit), fazem a
reverência
*Vênia*
e se retiram, guardando o turíbulo e naveta. Mantenha o silêncio, devido este
ser o momento crucial da santa missa, em que ocorre o grande Mistério da nossa
Fé.
AULA VII - Celebração da palavra (Recomendado para Diáconos Permanentes)
O diácono não possui licença para celebrar a
missa, este é um ato designado apenas aos presbíteros e epíscopos. Todavia, os
diáconos podem fazer a celebração da palavra, que é muito semelhante à
celebração da Santa Missa, porém na Missa há a consagração do Corpo e Sangue de
Cristo, já na celebração da palavra, estes já estão consagrados.
Segue-se abaixo o rito da celebração da palavra:
SAUDAÇÃO
DIÁCONO: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo + *vênia*
T: Amém!
DIÁCONO: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo *vênia*, o amor do pai e a comunhão
do Espírito Santo estejam convosco.
Ou:
DIÁCONO: O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela
ação do Espirito Santo esteja convosco.
Ou:
DIÁCONO: O Senhor, que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a
constância de Cristo, esteja convosco.
T: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
ATO PENITENCIAL
DIÁCONO: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrar dignamente os santos
mistérios.
(momento de silêncio)
Confessemos os nossos pecados:
Ou:
DIÁCONO: O senhor Jesus que nos convida a mesa da palavra e da Eucaristia, nos
chama também à conversão. Neste dia abrindo-nos à misericórdia do Pai.
(momento de silêncio)
Confessemos os nossos pecados:
Ou:
DIÁCONO: No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também
nós somos convidados a morrer para o pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos
necessitados da misericórdia do Pai.
(momento de silêncio)
Confessemos os nossos pecados:
T: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes
por pensamentos e palavras, atos e omissões, *batendo no peito* por minha culpa, minha tão
grande culpa. E peço à Virgem Maria *vênia*, aos Anjos e Santos, e a vós,
irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.
DIÁCONO: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos
conduza à vida eterna.
T: Amém!
HINO DE LOUVOR
(O gloria omite-se
durante o tempo da quaresma e advento)
T: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos,
nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa
glória. Senhor Jesus Cristo *vênia*, Filho Unigénito, Senhor Deus, Cordeiro de
Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de
nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais
à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor;
só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo *vênia*; com o Espírito Santo, na glória de
Deus Pai. Amém!
A oração do dia e as
leituras encontra-se no site da Liturgia:
https://domtotal.com/religiao/liturgia-diaria.jsp
https://pocketterco.com.br/liturgia/
Oração do dia
Primeira leitura
Salmo
Segunda leitura
Evangelho
(Neste momento o diácono
faz sua reflexão da liturgia do dia).
(se a missa for dominical ou solene faz a oração do Credo)
T: Creio
em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo *vênia*,
seu único Filho, Nosso Senhor; *inclino-me* que foi concebido pelo poder do
Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria *ergo-me*, padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao
terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na
santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na
ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
ORAÇÃO DOS FIÉIS (opcional)
DIÁCONO: Amado povo de Deus, aqui reunido para recordar os benefícios de nosso
Deus, roguemos que Ele inspire os nossos pedidos, para que possa atender as
nossas súplicas, dizendo:
T: Senhor, escutai a nossa prece.
Pela Igreja, esposa de Cristo, chamada a buscar
não a glória, mas a humildade e o serviço, nós vos pedimos:
T: Senhor, escutai a nossa prece.
Pelos últimos da sociedade, para que sejam
valorizados e promovidos em sua dignidade, nós vos pedimos:
T: Senhor, escutai a nossa prece.
Por todos nós aqui reunidos, para que vejamos em
cada pessoa um irmão a ser servido com amor, nós vos pedimos:
T: Senhor, escutai a nossa prece.
Por todas ás vocações, sacerdotais e religiosas,
leigas e missionárias, para que sejam iluminadas por Deus, e perseverem na fé,
nós vos pedimos:
T: Senhor, escutai a nossa prece.
DIÁCONO: Possam agradar-Vos, ó Deus, as preces de vossa Igreja, para que
recebamos por vossa misericórdia o que por nossos méritos não ousamos esperar.
Por Cristo, nosso Senhor.
T: Amém.
(Neste momento o diácono
prepara o Santo altar, e pega do sacrário uma ambula com hóstias consagradas e
coloca sobre o corporal).
Se dirige ao Altar da
seguinte forma:
Abro o corporal, e estendo-o*
(se dirige até o
Sacrário)
Pego Ambula com Hóstias Consagradas*
(Se dirige ao Altar
novamente)
Coloco Ambula sobre Corporal*
RITO DA COMUNHÃO
DIÁCONO: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento,
ousamos dizer:
T: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a
nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o
pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como
nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas
livrai-nos do mal.
DIÁCONO: Livrai-nos de todos os males, ó
Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos
sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a
esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
T: Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre!
ORAÇÃO PELA PAZ
DIÁCONO: Senhor Jesus Cristo *vênia*, dissestes aos vossos apóstolos: eu vos
deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que
anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós,
que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
T: Amém!
DIÁCONO: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
T: O amor de Cristo nos uniu.
DIÁCONO: Feliz os convidados para o banquete nupcial do cordeiro. Eis o Cordeiro
de Deus, que tira o pecado do mundo.
T: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma
palavra e serei salvo.
(Neste momento o
celebrante distribui a sagração Eucarística aos fiéis e guarda a ambula no
sacrário novamente e arruma o altar).
Pego Ambula com Hóstias Consagradas*
(se dirige até o
Sacrário)
Coloco-a No Sacrário e Fecho-o*
Depois volta no altar e
dobra o corporal, guardando-o na Credência.
ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO
(Encontra-se na Liturgia
Diária Dom Total)
Após a Oração se dá a Bênção final:
DIÁCONO: O Senhor esteja convosco!
T: Ele está no meio de nós!
DIÁCONO: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo
*vênia*.
T: Amém!
DIÁCONO: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
T: Graças a Deus.
Teste
Após todas as aulas terem sido aplicadas, o
seminarista deve revisar o conteúdo de todas as aulas aplicadas por meio desta
apostila. Tendo sido feito isso, o seminarista deve ser disposto ao Reitor e
Prefeito da Congregação para a Educação Católica (ou a alguém por este enviado)
para que seja feito o teste final, para saber se o seminarista é apto ao
diaconato.
Formação
Presbiteral
AULA I - Postura Sacerdotal
Boas Maneiras: Para manter o bom decoro na vida social e
clerical, prezamos pela padronização da fala e dos bons hábitos, bom uso
das palavras e bom comportamento. Mantenha sempre o vocabulário limpo e livre
do uso de palavras chulas e de baixo calão, não desrespeitar seus superiores,
deve viver a castidade, não pode retirar a missão e nem a veste talar a menos
em questões extremamente específicas com a ciência de um superior.
Serviço: Os clérigos e seminaristas devem estar cientes de que não importa
sua posição e função na Igreja, todos são servos de Deus e dos homens pela
Liturgia, seja leigo ou clérigo. Todos os nossos clérigos devem buscar a humildade
e nunca aspirarem grandes cargos e grande visibilidade simplesmente por ter
poder. O anseio pelo trabalho deve ser maior do que quaisquer outros desejos.
Respostas na Missa: É de suma importância que os clérigos conheçam
as respostas das invocações durante a celebração litúrgica e respondam sempre.
Isso promoverá um ambiente litúrgico mais rico e sem falhas ou constrangimentos
para melhor harmonia, para tal é importante ter sempre aberto a Liturgia Diária
ou o Missal Romano; o Folheto da Missa do dia.
AULA II - Confissão
O sacramento da confissão é uma
prática eclesial de extrema importância aos padres. Sua importância dá-se pelo
fato de sacerdote ser o principal canal de comunicação e de remissão dos
pecados de nós com as leis de Deus.
Este sacramento deve ser realizado em um
confessionário, com o fiel ajoelhado diante do padre confessor. O padre deve
estar de estola roxa.
Segue-se abaixo o rito da confissão:
Para realizar o sacramento da confissão, o sacerdote deve estar com batina, sobrepeliz e estola de cor roxa. Inicia ao tempo daquele que confessará, dizendo:
- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. +
O penitente e o confessor deverão sussurrar (:sussurrar x), para que a conversa não seja vista por todos que estiverem no quarto. É de suma importância ressaltar, tanto ao confessor quanto ao penitente, que os pecados reais não podem ser ditos a ninguém do clero. Devem falar sobre seus pecados no jogo, a exemplo: Ofendi meus colegas e etc.
Desde que o penitente se sinta confortável em terminar este sacramento, o
sacerdote deve aconselhá-lo sobre seus pecados, indicando meios que o penitente
deve buscar para a reconstrução de sua alma em Cristo. Todavia, é preciso que
tenhamos o discernimento de que, no habblet, não somos sacerdotes de verdade.
Portanto, ao fim do aconselhamento, o sacerdote deve orientar ao penitente a
procurar um padre em sua vida real, para que o sacramento seja válido.
E então fala
abertamente: "Vá em paz e não volteis a pecar!"
AULA III - A Santa Missa
(Recomenda-se que o
formador dê esta aula usando uma igreja para praticar o rito da Santa Missa,
apresentando o site do missal romano ao Diácono.)
A Santa Missa é um grande e preciosa joia na Santa Igreja, por isto ela é composta de um conjunto de ações litúrgicas e
momentos, tornando-a complexa aos leigos e digna aos olhos de Deus.
Somente aqueles acima de diáconos (os
presbíteros e epíscopos), podem celebrar a Santa Missa.
As Partes da Santa Missa
• Ritos Iniciais
• Liturgia da Palavra
• Profissão de Fé (em solenidades)
• Preces dos Fieis
• Liturgia Eucarística
• Prefácios
• Orações Eucarísticas
• Rito da Comunhão
• Ritos Finais
Subida ao altar - O Sacerdote em
procissão dirige-se ao presbitério a qual saúda-o com uma reverencia
(*vênia* ou *genuflexão*), simbolizando sua submissão à Igreja esposa de
Cristo.
Beijo ao altar - O Beijo ou ósculo do Altar o sacerdote junto a
seus concelebrantes beijam ao altar em sinal de obediência à Cristo que será
repartido naquele altar. *Osculo*
Incensação ao santo altar - O ato de incensar o santo altar quer lembrar a
purificação que traz o agradável odor do incenso. A incensação
só é feita em missas solenes e dominicais.
Ato de penitência - O Ato penitencial é o momento em que
de coração sincero reconhecemos ser fracos e pecadores. E com
tal ato reconciliamos nosso coração junto ao pai, para lhes render graças. *Reflito*
Hino de louvor - O Glória: o canto do gloria é uma oração que
deve ser entoada nas solenidades e missas dominicais após o perdão (Ato
penitencial) e bendizer ao senhor por seus favores e seu imenso amor.
Oração da coleta - Oração do dia é a oração coletiva de todos, que
eleva a Deus as preces e pedidos da comunidade presente.
Leituras - As leituras vão a cada dia diferentes seguindo um
livro próprio (lecionário) segue-se por 1ª leitura, Salmo (nos domingos e
solenidades 2ª Leitura), e Evangelho.
Aclamação ao evangelho - A aclamação ao evangelho, toda comunidade
acolhe a boa nova do senhor aclamando com alguma antífona ou cântico com todos
de pé. O celebrante proclama a sagrada leitura.
Evangelho - O Evangelho, é o máximo momento
da liturgia da palavra, assim todos atentos ouvem a boa nova.
Incensação do santo evangelho - Ao incensar o sagrado livro a qual será
proclamada a boa nova, quer novamente purifica-lo e elevar a importância da
palavra a ser proclamada. A incensação do evangelho só é feita em missas
solenes e dominicais.
Homilia - A homilia é o momento em que o presidente da missa
leva a comunidade presente a refletir as leituras lidas por meio de
suas próprias palavras com base em meios cristãos. A homilia é
obrigada ao menos para todas missas dominicais.
Para um melhor
aprendizado em homilia, o formador deve dar dicas de homilética. O seminarista
deve procurar o Orientador de Homilética do Seminário para um melhor
aprofundamento no assunto.
*Homilética: A base de toda homilia deve ser para facilitar o entendimento das Escrituras daquele dia aos leigos que ouviram a Palavra. E tudo isto deve ser endoçado pelo conhecimento Bíblico e doutrinário.*
Profissão de fé - Credo: é a oração a qual se professa e confirma a fé.
Oração universal - Preces dos Fiéis: momento em que os fiéis junto a
igreja universal elevam a Deus algumas preces e intenções coletivas.
Apresentação das oblatas - Ofertório momento pelo qual a assembleia oferta os
dons a serem consagrados. A qual o sacerdote deve recebe-los e eleva-los aos
céus, à qual serão consagrados futuramente, o pão e o vinho.
Incensação das oblatas e do altar - A incensação das santas oblatas quer purifica-las a
fim de que tais oferendas sejam dignamente apresentadas ao que se virá a se
tornar. A incensação só é feita em missas solenes e dominicais.
Incensação do celebrante e concelebrantes - Aqueles que celebram são incensados a fim de que
sejam purificados para, mais puros poderem fazer o sagrado ato. A incensação
dos celebrantes e concelebrantes só é feita em missas solenes e
dominicais.
Incensação da assembleia - A assembleia como povo de Deus, também é incensada
para dignamente poderem acompanhar e render graças.
Oração sobre as oferendas - A oração sobre os dons, o momento pelo qual a
assembleia junta-se ao sacerdote, por meio da oração e eleva os dons e preces
apresentadas a Deus.
Prefácio - O prefácio: oração de cada dia designada da missa,
havendo o prefácio fixo a todas as celebrações que se encontram no missal
romano, podendo-se haver prefácios para todas as missas um próprio.
Santo – Santo: oração ou cântico pela qual se bendize a Deus junto também
á Cristo, transmitindo sua majestade e poder.
Oração Eucarística - Oração pela qual transforma o pão e o vinho em
corpo e sangue, dispondo-se de 11 Orações Eucarísticas no missal romano à
disposição para o celebrante escolher uma.
Doxologia - A doxologia é o momento pela qual se
apresenta elevando o sagrado corpo e sangue e lembrando que tudo o que
Cristo fez foi por amor e obediência.
Rito da santa comunhão - Rito da comunhão momento a partir da oração
do pai nosso, conserva-se um momento mais intenso para a preparação para a
comunhão, não pode nem deve ser modificado em momento algum.
Momentos dentro do rito da comunhão:
• Pai Nosso
• Oração da Paz
• Cordeiro de Deus
Comunhão - A comunhão momento de comungar o precioso dom do corpo
e o sangue de Cristo, pela qual deve ser entregue perpetuamente na boca, a quem
esteja dignamente preparado para receber.
-O Corpo de Cristo!
*Ministro Comunhão na boca*
Oração depois da comunhão - A oração pós-comunhão, agradece a Deus as
graças por ter permitido tal mistério Eucarístico.
Avisos e lembretes - Os avisos da comunidade, momento pelo qual se é dado
algum aviso e lembrete de eventos ou demais celebrações.
Benção final - A benção final é a benção, que após todo o ritual
sagrado todos foram fortalecidos na fé para o envio da pregação e
evangelização. O sacerdote em pessoa de Cristo concede a benção como está nas
rubricas do missal romano.
Despedida e envio – Despedida é um incentivo para aqueles cristãos
que participaram bem da missa e saírem em envio à missão e firmes em Cristo e
na fé.
Teste
Assim como no fim da formação do diácono, aqui o diácono deve estudar todo o conteúdo dado nas aulas de formação presbiteral. Após isso, deverá fazer um teste final com o Reitor e Prefeito da Congregação para a Educação Católica. Caso aprovado, estará apto para ser um sacerdote.
Dado em Roma, no Gabinete da Reitoria do P.S.R.M, em comunhão com Sua Santidade, Bento I, em 5 de setembro de 2022, primeiro ano de seu Pontificado, à posteridade.
























